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Governo do Estado do Pará

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Projeto Cidades Digitais leva internet a 24 municípios paraenses

Prodepa - seg, 25/07/2016 - 08:45
03/03/2016 - 08:30

Na manhã desta quinta-feira, 3, a Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa) e a Secretaria de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações estiveram reunidas com as prefeituras de 24 municípios do interior do Pará contempladas pelo projeto Cidades Digitais. O encontro, realizado no auditório da Prodepa, em Belém, teve o objetivo de apresentar o funcionamento do projeto nos nove municípios já atendidos, além de incentivar as outras cidades a trocar experiências e a construir futuras parcerias.

O Cidades Digitais pretende melhorar a gestão pública municipal, resultando em maior acesso das comunidades à internet e aos serviços de governo. O projeto também possibilita a modernização da gestão das cidades com a implantação de infraestrutura de conexão de rede entre os órgãos públicos, de aplicativos de gestão pública, capacitação de servidores, disponibilização de espaços de acesso gratuito à internet para a população, e ainda proporciona o acesso da comunidade aos serviços do governo, além da inclusão digital dos municípios brasileiros, levando o desenvolvimento a essas localidades.

Conceição do Araguaia, Curuçá, Goianésia do Pará, Itaituba, Marituba, Paragominas, Trairão, Tucuruí e Uruará são os nove municípios paraenses onde o projeto já foi implantado. Até 2018, o Cidades Digitais será implantado em mais 15 cidades: Água Azul do Norte, Almeirim, Augusto Correa, Baião, Chaves, Curralinho, Mãe do Rio, Muaná, Novo Progresso, Óbidos, Pacajá, Palestina do Pará, São Domingos do Araguaia, São Sebastião da Boa Vista e Soure.

De acordo com o presidente da Prodepa, Theo Pires, a proposta do governo do Estado é conseguir integrar orçamentos e necessidades da área pública, tanto da esfera estadual quanto federal, alinhando isso à perspectiva de atender mais municípios no menor prazo possível. "Acredito que tanto faz o orçamento ser da esfera estadual quanto da esfera federal, é obrigação do governo do Estado conseguir reduzir esses custos de implantação de infovias de fibra ótica, chegando a mais municípios sem ter que impactar o fluxo de caixa do governo, conjugando esforços do orçamento próprio do Estado com o de parceiros, para tentar alcançar novos municípios dentro dessa rede de fibra", declara Theo.

Para o secretário de Inclusão Digital do MC, Américo Tristão, a grande importância de um evento como esse é permitir que os municípios juntamente com a empresa de tecnologia do Estado troquem informações sobre o projeto e iniciem parcerias para compartilhamento de infraestrutura, já que uma da maiores dificuldades é a implantação de rede ótica. "Quando nós promovemos um evento como esse, permitimos que os municípios e a Prodepa possam discutir os mecanismos de compartilhamento dessa infraestrutura. O Ministério das Comunicações, enquanto responsável pela implantação dessa infraestrutura, está incentivando a construção dessa parceria entre a Prodepa e os municípios", afirma Américo.

Ainda segundo Tristão, a iniciativa só produz resultados positivos. Os municípios têm a ganhar com a manutenção que a Prodepa pode propiciar, com a possibilidade de fornecer capacidade ou o transporte até a capital. "Isso significa que o município, ao invés de contratar um link local, que às vezes é muito caro, pode contratar um link em Belém, o que permite a redução dos custos desse serviço. Por outro lado, a Prodepa, ao se valer de uma rede já implantada, tem maior facilidade de conectar órgãos públicos como delegacias de polícia, instituições de Justiça, postos de saúde”, diz o secretário.

Traírão, no sudoeste do estado, como a maioria das cidades do interior da Amazônia, tem dificuldades de acesso à internet. Mas há nove meses, o município conta com a rede do Cidade Digitais. "Como a nossa cidade é pequena, a rede consegue atender todo o município com internet gratuita", informa o prefeito Danilo Miranda. Para ele, o projeto é fundamental para que a cidade tenha uma internet melhor. "Hoje os órgãos fiscalizadores exigem essa conexão on line. Os programas são muito pesados e isso prejudica muito os municípios. O projeto é fundamental para trazer a fibra ótica e garantir que nós tenhamos facilidade na hora de acessar esses sites", acredita.

Estiveram presentes à reunião o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Pará (Sectet), Alex Fiuza de Melo; o gerente do escritório regional da Telebras em Belém, Iugorou Ohara, e Celso Eduardo Barbosa Junior, gerente de Infraestrutura da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) em Brasília. Além de prefeitos e representantes das 24 prefeituras envolvidas.

Asscom Prodepa

Tags: Projeto Cidades Digitais
Categorias: Notícias

Prodepa e MC reúnem prefeituras para tratar do 'Cidades Digitais'

Prodepa - seg, 25/07/2016 - 08:43
02/03/2016 - 08:30

Nesta quinta-feira (3), o secretário de Inclusão Digital do Ministério das Comunicações (MC), Américo Tristão, e o presidente da Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado do Pará (Prodepa), Theo Pires, estarão reunidos com as prefeituras contempladas com o projeto Cidades Digitais. O encontro será realizado no auditório da Prodepa, e servirá para apresentar e esclarecer aos representantes dos municípios como será desenvolvido o projeto Cidades Digitais, bem como seu funcionamento em cada localidade.

Os municípios que irão receber o projeto Cidades Digitais se candidataram por meio de uma chamada pública. As cidades paraenses que tiveram seus projetos aprovados foram: Água Azul do Norte, Almeirim, Augusto Correa, Baião, Chaves, Conceição do Araguaia, Curralinho, Curuçá, Goianésia do Pará, Itaituba, Mãe do Rio, Marituba, Muaná, Novo Progresso, Óbidos, Pacajá, Palestina do Pará, Paragominas, São domingos do Araguaia, São Sebastião da Boa Vista, Soure, Trairão, Tucuruí e Uruará.

O Cidades Digitais tem o objetivo de melhorar a gestão pública municipal, resultando em maior acesso das comunidades à internet e aos serviços de governo. O projeto também possibilita a modernização da gestão das cidades com a implantação de infraestrutura de conexão de rede entre os órgãos públicos, de aplicativos de gestão pública, capacitação de servidores, a disponibilização de espaços de acesso público e gratuito à internet para a população, e ainda proporciona o acesso da comunidade aos serviços de governo, além da inclusão digital dos municípios brasileiros, resultando em desenvolvimento local. Os municípios beneficiados pelo Cidades Digitais recebem uma rede de fibras ópticas que interligam órgãos públicos da cidade.

Asscom Prodepa

Tags: Prodepa e MC
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Investidores visitam o PCT Guamá e conhecem potencial de produção científica e tecnológica do Pará

Sectet - qua, 20/07/2016 - 10:34
20/07/2016

O estimulo à pesquisa, ciência e tecnologia tem se apresentado como grande oportunidade para o desenvolvimento do Pará e melhoria das condições de vida da população. Entre os investimentos do Estado nesses setores está o Espaço Inovação. O prédio, situado no Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá), em Belém, é o primeiro do tipo a entrar em operação na região Norte. Na tarde desta terça-feira (19), empresários conheceram as potencialidades do centro e mostraram interesse em investimento local. A apresentação teve a presença do governador Simão Jatene, secretários de Estado e convidados.

Entre os investidores em potencial estava o empresário da área de tecnologia Paul Bragiel, conhecido por atuar na criação de startups, entre elas o Uber, que oferece um serviço semelhante ao táxi tradicional, conhecido popularmente como serviço de "carona remunerada”. É a primeira vez que Paul vem para a Amazônia. Durante a apresentação dos projetos desenvolvidos no espaço, ele ficou impressionado com as possibilidades de atuação e investimentos.

Diante de jovens pesquisadores, que também relataram suas experiências, o empresário destacou a perseverança no desenvolvimento dos projetos na área de tecnologia e biodiversidade. “Enxerguei aqui uma série de oportunidades, e espero que esses jovens comecem a colocá-las em prática. Uma boa ideia tem que levar em consideração todo o contexto local, explorar as possibilidades. A persistência também é muito importante. O pesquisador, o investidor tem que tentar todas as possibilidades de viabilidade para se se conseguir o resultado esperado e ter sucesso na proposta”, afirmou.

O vice-presidente do Grupo Globo e presidente da Fundação Roberto Marinho, José Roberto Marinho, também participou do evento. Na oportunidade, ele destacou a necessidade de investimentos em novas formas de produção na região que tenham como base a ciência, a tecnologia e a preservação do meio ambiente. “Já trabalho há algum tempo para ajudar a Amazônia a se desenvolver de uma forma que a economia verde possa chegar e substituir as outras economias que não são tão boas assim. O Governo do Pará está muito interessado nessa vertente, e lançou o Pará 2030. Estamos ajudando nesse esforço todo”, afirmou.

Simão Jatene ressaltou os dois grandes desafios da Amazônia, de ser prestadora de serviços ambientais em escala planetária e ser base material de vida digna para as pessoas que nela vivem. “Temos um caminho a percorrer para que ela possa efetivamente exercitar essa dupla provação. E para isso temos que alcançar o que chamamos de tripla revolução, baseada no conhecimento, produção e em novas formas de gestão e governança. Isso não se pode fazer sozinho, temos que buscar parceiros, sejam nacionais ou internacionais, que globalmente têm uma visão parecida com a nossa”, afirmou o governador.

Investimento - A construção e consolidação do Espaço Inovação são de responsabilidade do Governo do Pará, por meio da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet). O prédio, que recebeu investimento de cerca de R$ 20 milhões, é composto por seis laboratórios avançados de pesquisa e desenvolvimento, quatro ligados à Universidade Federal do Pará (UFPA) e dois à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), divididos em quase oito mil metros quadrados. O parque foi construído em uma área de 73 hectares cedida pela UFPA e pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).

Entre os espaços abrigados estão o Centro de Valorização Agroalimentar de Compostos Bioativos da Amazônia (Cvacba) e os laboratórios de Engenharia Biológica, de Instrumentação para Produtos Agroindustriais (Agroind), de Óleos Vegetais e Derivados, de Fitossanidade e Manejo e de Sensores e Sistemas Embarcados (Lasse). O Espaço Inovação abrigará também empresas com grande potencial de crescimento econômico e que tenham por escopo investimentos em inovação.

“O Espaço Inovação nasce de um sonho e com um sonho. Queremos que esse espaço cada vez mais se transforme em um local onde possamos dar universalidade àquilo que temos de específico na Amazônia, mas que possamos também tonar específico o conhecimento universal. É isso que nos empurra para essa construção, para essas parcerias”, finalizou o governador Simão Jatene.

Texto: Lidiane Sousa (Agência Pará)

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Novas empresas e startups são selecionadas para se instalar no Espaço Inovação

Sectet - ter, 19/07/2016 - 08:24
19/07/2016

Biocosmético, vestuário, alimentação, saúde, Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) são os setores dos novos empreendimentos e startups que se instalarão no prédio Espaço Inovação, do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá). As empresas RVC Empreendimentos, Kalola Beachwear, Dom Cookie, MDI – Mundo Digital Interativo, a Fundação de Amparo a Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) e as startups Green Process, Oncolítica e Security Car foram selecionadas na segunda reunião do Comitê de Avaliação para Residentes do Espaço Inovação, na última sexta-feira (15).

Composto por representantes da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet), do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Pará) e da Fundação de Ciência e Tecnologia Guamá, o comitê tem o objetivo de avaliar a candidatura das empresas interessadas em se instalar no prédio. “Buscamos selecionar empreendimentos que tenham um perfil inovador e a capacidade de se complementar e gerar novos negócios. O objetivo é fortalecer o ecossistema empreendedor da região”, informou Márcio Pereira, diretor administrativo-financeiro da Fundação Guamá e presidente da comissão avaliadora.

Inaugurado em junho deste ano pelo Governo do Pará, o Espaço Inovação é um ambiente de estímulo ao empreendedorismo inovador, que aproxima pesquisadores acadêmicos e empresários de diferentes setores. Seus quase 8 mil metros quadrados concentram seis laboratórios avançados de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) voltados às áreas de biotecnologia e Tecnologia da Informação e Comunicação, módulos para empresas com perfil inovador, espaço de coworking para startups, auditório e serviços de suporte à gestão da inovação.

Edital - A ocupação dos módulos (com tamanhos que variam de 72 a 150 m²), e do espaço de coworking se dá por meio de um edital de seleção lançado em março deste ano. Podem participar pessoas jurídicas, regularmente constituídas há no mínimo dois anos, e pessoas físicas que apresentem projetos de startups. A íntegra do edital e seus anexos estão disponíveis no link http://pctguama.org.br/index.php/2016/06/29/chamada-publica-de-ocupacao-....

A atuação em rede foi o que chamou a atenção do empreendedor Raul Carvalho, idealizador da startup Green Process. “Identifiquei no PCT Guamá uma oportunidade para acelerar o desenvolvimento da minha ideia. Ao acessar a estrutura de laboratórios, como o de Engenharia Biológica e do Centro de Valorização de Compostos Bioativos da Amazônia, seremos capazes de potencializar os nossos produtos. Além disso, acredito que a troca de experiência entre os empreendimentos do espaço de coworking vai ser muito interessante e possibilitar a criação de novas ideias”, avalia o empreendedor.

Construído em Belém, em uma área de 73 ha cedida pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra), o PCT Guamá é o primeiro parque tecnológico a entrar em operação na Amazônia. A construção e consolidação do espaço são de responsabilidade do Governo do Pará, por meio da Sectet. Além do Espaço Inovação, o parque tecnológico abriga outros empreendimentos em operação, como o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe); o Centro de Excelência em Eficiência Energética da Amazônia (Ceamazon) e o Laboratório de Alta Tensão.

Novos residentes

RVC Empreendimentos - Empresa paulista associada ao Grupo Citróleo, que atua nos mercados de cosméticos e farmacêuticos e possui subsidiárias em Minas Gerais, Bahia e Pará. No PCT Guamá, a RVC Empreendimentos utilizará os serviços dos laboratórios de P&D, instalados para analisar a qualidade e desenvolver novos processos e produtos.

MDI – Mundo Digital Interativo – Empresa paraense que atua no ramo de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Seus produtos criam soluções para a dinamização do ensino, como os laboratórios virtuais para aprendizagem em química, física e matemática, com ênfase no Ensino Médio, e ambientes virtuais de aprendizado interativo em resistência de materiais, voltados a estudantes de engenharias Civil, Mecânica e Ambiental. Trabalha também com jogos de aventura científica em 3D e desenvolve softwares sob encomenda.

Dom Cookie – Empresa do ramo alimentício, que produz cookies, brownies, geleias, barras de proteínas e sorvetes. No Espaço Inovação, em parceria com os laboratórios instalados, vai desenvolver estudos para aumentar a durabilidade de cada produto e analisar bioativos de insumos locais que possam agregar valor nutricional aos produtos já desenvolvidos.

Kalola Beachwear – Empreendimento paraense do setor de moda praia. No PCT Guamá vai pesquisar o desenvolvimento de tecidos biológicos e tecidos confeccionados a partir de plantas encontradas na região amazônica. Os produtos serão destinados a nichos de mercado e à exportação.

Fundação de Amparo a Desenvolvimento da Pesquisa (Fadesp) – Em parceria com a Prefeitura Municipal de Belém, por meio do Programa Projovem Urbano, implantará três Laboratórios de Desenvolvimento de Tecnologias Sociais de Apoio ao Empreendedorismo da Juventude. Todos utilizarão a estrutura do Espaço Inovação para implantar ações que permitam desenvolver a associação entre segmentos sociais de jovens oriundos de escolas públicas, metodologia inovadora de ensino e qualidade técnica dos laboratórios. A iniciativa visa possibilitar que empresas e organizações das áreas de telemática e saúde possam incluir esses jovens no mercado de trabalho.

Startups - Green Process - empreendimento voltado à pesquisa e ao desenvolvimento de suplementos naturais para o tratamento de doenças neurológicas; Oncolítica - startup que desenvolve um método inovador de baixo custo para o tratamento de câncer; e Security Car - startup que atua no desenvolvimento e aprimoramento de produtos direcionados para automóveis, com o objetivo de melhorar a segurança e criar dispositivos antifurtos.

Mais informações sobre o PCT Guamá: (91) 3321-8900 / www.pctguama.org.br

Texto: Juliane Frazão - Ascom PCT Guamá

 

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Museu de Ciências da Amazônia promove resgate cultural e fomento ao turismo em Belterra

Sectet - seg, 18/07/2016 - 08:29
18/07/2016

O município de Belterra, no oeste paraense, terá o primeiro museu de história natural do Pará. O Museu de Ciências da Amazônia usará a educação para estimular o turismo e disseminar cultura, explorando a riqueza cultural deixada pela passagem do ciclo da borracha no município e seu patrimônio natural. Nesta quinta-feira, 14, uma solenidade realizada no centro histórico de Belterra marcou o início das obras do museu.

A cerimônia contou com a presença do secretário de estado de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica, Alex Fiúza de Melo, de diretores do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de Luiz Felipe, coordenador da Organização de Desenvolvimento Cultural e Preservação Ambiental (AmaBrasil), secretários municipais e outras autoridades locais.

Belterra possui vasto e rico patrimônio histórico, herdado da implantação do ‘Projeto Ford’, em 1934. O magnata Henry Ford sonhava em construir um império no coração da Amazônia, usando a riqueza oriunda da exploração do látex natural. Nascia o então chamado Ciclo da Borracha.

O projeto ambicioso de Ford, contudo, não durou por muito tempo, mas deixou uma estrutura urbana invejável à época para os padrões locais e baseada na arquitetura norte-americana, entre casas pré-fabricadas em madeira, hidrantes, caixas d’água, escolas e um até hospital.

Todo esse patrimônio será a base do projeto de criação e da política pedagógica do Museu de Ciências da Amazônia. A começar pela implantação de suas instalações, a serem erguidas no local onde funcionou o hospital construído por Henry Ford para atender os trabalhadores da vila àquela época.

“A ideia é aproveitar o patrimônio cultural histórico, legado da época da borracha, deixado e custeado por Henry Ford. Vamos resgatar parte desse patrimônio, como a caixa d’água, o antigo hospital e outros prédios históricos”, explica Alex Fiúza de Melo.

O investimento inicial será de cerca de R$ 15 milhões, sendo R$ 4,3 milhões em recursos próprios do governo do Estado e o restante proveniente do BNDES. As primeiras ações envolvem a restauração do antigo hospital Henry Ford, do alojamento da Embrapa, das duas caixas d'água, da casa construída para que Ford nela morasse, e ainda o inventário da fauna e flora da região, o projeto museológico, o abastecimento de água e o esgotamento sanitário do município.

Vizinho ao Museu está a Floresta Nacional do Tapajós (Flona) e dezenas de praias banhadas pelo Rio Tapajós. Esse patrimônio também será alvo das ações do Museu de Ciências. “O Museu vai servir de referência para formação de pessoal local no trato da biodiversidade que temos no entono e na aplicação para o turista no trato dessa biodiversidade, que inclui não só a borracha, mas diversos fármacos, cosméticos e outras matérias-primas vegetais. Será um atrativo turístico incorporado ao Polo Tapajós, que tem Alter do Chão como porta de entrada”, detalha Fiúza.

Inicialmente, segundo o secretário, a AmaBrasil e a Sectet serão as responsáveis pela gestão do Museu e sua metodologia de trabalho, que vão incorporar, de forma participativa, várias instituições, órgãos e entidades. “Ama Brasil e a Sectet vão ficar à frente da gestão no período de implantação. Mas a ideia é de que no futuro essa gestão seja feita pela própria comunidade, haja vista que o projeto já será sustentado a partir do atrativo turístico. É um modelo plural, interativo, que dialoga com escola, universidade, parte cultural e setor turístico. Várias secretarias de estado terão agenda aqui, como Seduc, Sedect, Secult e Setur. Essa é a nossa perspectiva”, informou o secretário.

A previsão é de que o Museu entre em operação em 2018. Para a diretora Departamento de Economia da Cultura do BNDES, Luciane Borbulho, o Museu possui uma dimensão que vai além do aspecto cultural. “Esse projeto é resultado de um processo de articulação e cooperação entre governo do Estado, Prefeitura de Belterra, Instituto Butantan, AmaBrasil e o BNDES. Esse trabalho tem dimensão cientifica, ambiental e cultural com potencialidades econômicas, por isso o consideramos um marco”, disse.

Por Alailson Muniz - Agência Pará

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Sectet oferta curso em Planejamento Estratégico para Multiplicadores em Fruticultura

Sectet - qui, 14/07/2016 - 16:56
14/07/2016

Estão abertas as inscrições para o curso em “Planejamento Estratégico para Multiplicadores em Fruticultura”, promovido pela Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet), por intermédio de sua Diretoria de Educação Técnica e Tecnológica, com o apoio do Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu. O curso é gratuito e será ofertado na modalidade a distância, com vagas destinadas a lideranças comprometidas com as atividades de fruticultura, participando de arranjos produtivos locais, associações ou cooperativas voltadas para o trabalho com a fruticultura e comercialização de derivados nos municípios de Altamira, Anapú, Brasil Novo e Uruará.
 
O curso pretende instrumentalizar agentes multiplicadores da região em planejamento estratégico, visando organizar arranjos produtivos locais que contribuam para o Desenvolvimento do Xingu. Em função da abordagem, recomenda-se como pré-requisito que o participante tenha ensino médio completo ou superior, possua domínio básico em informática (editor de texto e planilhas eletrônicas) e de navegação na rede internet, tendo em vista que a oferta será a distância.
 
A capacitação  terá carga horária de 120 horas. Os inscritos terão até três meses para realizar as atividades propostas durante a capacitação por meio do “Moodle”, uma plataforma online de salas virtuais que propiciam aos participantes espaços interativos com fóruns temáticos, atividades teóricas e práticas de autoavaliação da aprendizagem.
 
As inscrições vão até o dia 05 de setembro e podem ser feitas no endereço eletrônico: http://ead.sectet.pa.gov.br/. As inscrições passarão por uma avaliação interna e a homologação final será feita até o dia 09 de setembro. Todos os concluintes receberão certificados ao término do curso.
 
Serviço
Curso a distância em “Planejamento Estratégico para Multiplicadores em Fruticultura da região do Xingu”
Inscrição: 18/07/2016 a 05/09/2016, pelo endereço: http://ead.sectet.pa.gov.br/
Execução do curso: 15/09/16 a 16/12/16.
Mais informações: sectet.ceaddett@gmail.com, ou pelo telefone (91) 4009-2540.

 

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Sectet e UFPA realizam II Simpósio Internacional da Cadeia Produtiva do Açaí

Sectet - qui, 14/07/2016 - 13:48
14/07/2016

A Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet) e a Universidade Federal do Pará (UFPA) realizam, de 25 a 27 de agosto, o II Simpósio Internacional da Cadeia Produtiva do Açaí, cujo tema este ano é Segurança Alimentar e Nutricional. O evento tem por objetivo debater propostas teóricas e alternativas práticas para o desenvolvimento da cadeia produtiva do açaí.  As inscrições para participação e submissão de trabalhos estão abertas e podem ser feitas pelo site: www.doity.com.br/sinter.    

O II Sinteraçaí será no Instituto de Ciências Jurídicas (ICJ/UFPA) e contará com a participação de gestores e especialistas ligados a diferentes instituições nacionais e internacionais. A programação inclui palestras, mini cursos e mesas redondas para discutir questões sobre melhoramento da produção, nichos de mercado e tecnologias aplicadas ao açaí e derivados.  Busca-se, ainda, promover uma ampla discussão sobre o monitoramento das políticas públicas de segurança alimentar e nutricional na cadeia do açaí na América Latina, no Brasil e, em especial, no Estado do Pará.

De acordo do com o titular da Sectet, Alex Fiúza de Mello, o evento é uma excelente oportunidade para que o público possa ter acesso às pesquisas e técnicas mais recentes voltadas ao açaí. “A ocasião oportunizará a criação de um ambiente para trocas de experiências e estabelecimento de novas parcerias entre os atores institucionais dos diferentes estados e países envolvidos”, ressalta o secretário. 

O evento conta com o apoio do CNPq , Embrapa Amazônia Oriental, Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisa (Fapespa), Universidade Estadual Paulista (Unesp), Ministério das Comunicações, Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e Associação dos Vendedores Artesanal de Açaí de Belém (Avabel).

II Simpósio Internacional da Cadeia Produtiva do Açaí
Data: 25 a 27 de agosto

Local: Auditório do Instituto de Ciências Jurídicas da UFPA. Rua Augusto Corrêa s/n próximo ao terminal de ônibus (3° portão da UFPA), Bairro Guamá.

Inscrições: Estudante     - R$ 70,00 e profissionais - R$ 150,00

Informações: (91) 3201-8861 sinter_acai@yahoo.com

Texto: Ana Carolina Pimenta - Ascom Sectet

 

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Governo do Estado apoia implantação do Museu de Ciências da Amazônia em Belterra

Sectet - qua, 13/07/2016 - 09:41
13/07/2016

Em 1934, a Companhia Ford fundou a cidade de Belterra, inaugurando um ambicioso projeto de tornar a região um pólo produtor de borracha. Os planos do empresário Henry Ford fracassaram, mas a cidade preservou boa parte de seu patrimônio arquitetônico. Mais de oitenta anos depois, o Governo do Estado, o BNDES, a Prefeitura de Belterra e a Organização de Desenvolvimento Cultural e Preservação Ambiental (AmaBrasil) darão um novo uso à antiga vila americana, por meio da implantação do Museu de Ciências da Amazônia. Uma solenidade a ser realizada no dia 14 de julho, no centro histórico de Belterra, marcará o início das obras.

O projeto envolve a restauração do antigo hospital Henry Ford, do antigo alojamento da Embrapa, das duas caixas d'água históricas, da casa construída para Ford morar, o inventário da fauna e da flora da região, o projeto museológico, o abastecimento de água e o esgotamento sanitário do município. O investimento será de cerca de R$15 milhões, sendo R$4,3 milhões advindos do Governo do Estado.  

A implantação do Museu de Ciências resulta de articulações anteriores da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet), responsável por coordenar o projeto em nome do governo estadual. "Esta iniciativa é uma demonstração de que, por meio da ciência e da tecnologia, tendo como âncora boas parcerias, os povos amazônicos, sua história e seu patrimônio cultural, podem ser resgatados em todo o seu potencial, bem como induzidas novas formas de desenvolvimento local, por meio da geração de oportunidades inéditas de promoção social e da participação direta das comunidades envolvidas", destaca o titular da Sectet, Alex Fiúza de Mello.

O Museu está idealizado para ser um espaço interativo, tecnológico e dinâmico focado nas riquezas naturais da Floresta Amazônica, com destaque para a Floresta Nacional do Tapajós, importante área de preservação localizada nos limites dos municípios de Belterra, Aveiro, Placas e Ruropólis. Entre os eixos de ação prioritários estão a educação ambiental, à economia verde e a pesquisa em torno da biodiversidade local. 

Sediado no antigo Hospital, o Museu de Ciências contará com exposições interativas, tour virtual, laboratórios para pesquisa básica, coleção zoológica e locais apropriados para exibição de vídeos e oficinas culturais. O patrimônio histórico restaurado servirá de base, também, para hospedagem de pesquisadores e turistas interessados em conhecer as riquezas culturais e naturais desta parte da Amazônia.  A previsão é de que o Museu entre em operação em 2018. 

Texto: Ana Carolina Pimenta - Ascom Sectet

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Nota de falecimento

Prodepa - dom, 10/07/2016 - 18:45
Categorias: Notícias

Trabalho sobre projeto de Telefonia Celular Comunitária apoiado pela Sectet recebe prêmio nacional

Sectet - qui, 07/07/2016 - 16:22
07/07/2016

Oferecer alternativas baratas de telefonia móvel e acesso à Internet para comunidades isoladas na Amazônia. Esse é o objetivo do projeto Telefonia Celular Comunitária (Celcom), desenvolvido pela Universidade Federal do Pará (UFPA) e apoiado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet). O trabalho já apresenta importantes resultados e tem recebido reconhecimento nacional por isso. Um exemplo é o estudo “Projeto de telefonia celular GSM Baseada em Open Source e Open Hardware para comunidades rurais isoladas e carentes na Região Amazônica: Estudo de Caso em Itabocal - Irituia”, contemplado, neste mês de julho, com o Prêmio Vale-Capes de Ciência e Sustentabilidade de melhor dissertação  na categoria Tecnologias Socioambientais, com ênfase no combate à pobreza.

De autoria do engenheiro Jeferson Breno Negrão Leite, e sob orientação do pesquisador Aldebaro Klautau Junior, a dissertação foi defendida em 2014, por meio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica da UFPA. O trabalho se destaca por testar a viabilidade do sistema alternativo de telefonia celular “Celcom”. De acordo com os resultados obtidos, a tecnologia desenvolvida pelo Laboratório de Processamento Digital de Sinais (LAPS) representa uma proposta de tecnologia inovadora, de baixo custo, capaz de fornecer às comunidades desprovidas dos serviços básicos de telefonia e Internet, de forma totalmente gratuita, serviços básicos de telefonia móvel GSM (conversação e SMS) e acesso à Internet com taxa média de 40 kbps (equivalente a uma conexão discada).

Jeferson Leite acredita que a dissertação produzida e o prêmio recebido possam incentivar a comunidade científica da Amazônia a aprofundar os estudos em comunicação móveis já existentes na região e permitir que outras tecnologias similares possam ser desenvolvidas. “É fato que as redes comunitárias terão papel de destaque na inclusão digital durante os próximos anos. Entendo que o prêmio é um dentre vários fatos indicando que a UFPA e parceiros estão não só posicionados para liderar pesquisas na área, mas  também fomentar empresas paraenses de base tecnológica que proverão soluções de impacto à comunidade rural amazônica.”

Parceria com a Sectet – Desde 2015 a Sectet é parceira da UFPA para tornar o Celcom um programa viável de ser reaplicado em diferentes regiões do estado. Pelo convênio firmado, serão implantados dois projetos pilotos de telefonia celular e Internet comunitárias: um  em uma comunidade rural do município de Irituia e outra na área de abrangência da Floresta Nacional de Caxiuanã.

A iniciativa de investir no Celcom integra as ações previstas pelo planejamento estratégico da Sectet, o qual prevê o investimento na difusão e reaplicação de tecnologias sociais, caracterizadas por apresentar soluções tecnológicas de baixo custo de instalação e manutenção para resolver problemas das comunidades e transformar suas realidades. “A exemplo deste caso, outras tecnologias sociais estão sendo financiadas neste momento, pela Secretaria, com o objetivo de colocar a ciência e a tecnologia, por meio da inovação, à serviço das populações paraenses mais carentes”, ressalta o secretário Alex Fiúza de Mello.

De acordo com o coordenador do Celcom, Aldebaro Klautau, “A Sectet deu ao Celcom a oportunidade que faltava para demonstrar que a inclusão digital em comunidades rurais pode ser mais eficaz nos aspectos técnico e econômico. Isto facilitará a atual articulação para que a legislação dê suporte à telefonia /Internet comunitárias, com o Celcom sendo replicado não só na Amazônia mas todo Brasil.”

Alguns dados referentes ao município de Irituia ajudam a vislumbrar os possíveis impactos positivos que o Projeto pode ocasionar. Com população de 31.364 habitantes, sendo 79% situados na zona rural e distribuídos em 48 comunidades, Irituia conta com apenas duas operadoras móveis, que atendem somente a sede do município.  As maiores comunidades possuem telefone público, mas sete aparelhos dos dez testados não funcionam. 

Texto: Ana Carolina Pimenta - Ascom Sectet

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Inovação e Educação

Sectet - qua, 06/07/2016 - 12:13
06/07/2016

Governador envia à Assembleia Legislativa Projetos de Lei sobre inovação e educação profissional 

Nesta primeira semana de julho, o Governador Simão Jatene enviou à Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa) dois importantes Projetos de Lei que buscam ampliar a competitividade e sustentabilidade do estado. Os projetos “Lei Estadual de Inovação” e “Programa Pará Profissional” foram elaborados de forma colaborativa por diversas instituições, sob coordenação da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet). 

O projeto da Lei Estadual de Inovação estabelece uma série de medidas de incentivo à inovação, à pesquisa científica e tecnológica e à engenharia não-rotineira, visando ao desenvolvimento tecnológico, econômico, científico e social. Em outras palavras, a legislação facilitará a cooperação entre os setores público e privado, e a academia, com o objetivo de incentivar a pesquisa, a extensão científica, a inovação e o desenvolvimento de produtos com vistas a tornar o Pará um estado mais competitivo diante do mercado nacional e mundial.

Já o Pará Profissional está voltado ao estabelecimento de uma política consistente e eficaz de formação profissional e tecnológica em todas as regiões paraenses. Tem como principal finalidade dinamizar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica, nas suas diversas modalidades, nos níveis de formação inicial e continuada, qualificação e certificação de habilidades profissionalizantes, técnico, tecnológico superior e de pós-graduação. 

A expectativa é de que os Projetos de Lei sejam  aprovados pela Alepa ainda este ano.

 

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Internet no Marajó

Sectet - ter, 05/07/2016 - 12:30
05/07/2016

Energia firme e internet de qualidade chegam ao município de Ponta de Pedras

“Hoje o Marajó está no século XXI”, afirmou a prefeita de Ponta de Pedras, Consuelo Castro, se referindo à inauguração do fornecimento de energia firme e de sinal de internet de fibra ótica, que na tarde desta quarta-feira, 29, chegaram à cidade, por meio de dois circuitos de cabos subaquáticos. Foram investidos cerca de R$ 250 milhões no projeto, que também vai beneficiar outros nove municípios, fruto da parceria do Governo do Estado e das Centrais Elétricas do Pará (Celpa).

“A subestação de Ponta de Pedras permite que a Ilha do Marajó se integre ao Sistema Interligado Nacional, enquanto o sinal do Navega Pará conecta a gente com o mundo”, destacou Consuelo Castro, com a convicção de quem enfrentava o problema diariamente, como no caso da escola municipal Romeu Santos, recentemente reformada e equipada com 24 centrais de ar-condicionado, que não puderam ser ligados por que a energia gerada na cidade não permitia o funcionamento dos aparelhos.

Se na área educacional a qualidade da energia era um problema, na área da saúde a situação se agravava. “O aparelho de Raio X do hospital municipal nunca conseguiu funcionar pois a energia termoelétrica não tinha capacidade de atender a nossa demanda. Isso demonstra o quanto esse investimento é fundamental para a nossa região”, contou Consuelo Castro, ressaltando que a data marca a realização de um sonho da população. “Uma espera de 13 anos”, reiterou a gestora municipal em seu discurso.

Para o governador Simão Jatene, que também visitou as obras de construção da UIPP, do Banpará e de pavimentação de 10km da estrada de acesso à praia de Mangabeira, que estão sendo realizadas pelo Governo do Estado em Ponta de Pedras, a chegada de energia e internet de qualidade ao Marajó significa dar condições para o desenvolvimento da região. “Trazer energia firme significa dizer que o Marajó passará a ter condições de se integrar de forma mais global ao mundo, atraindo novos empreendimentos para gerar emprego e gerar renda para a população”.

Jatene lembrou que na década de 90 os municípios marajoaras tinham energia por apenas quatro horas por dia. “Na gestão do governador Almir Gabriel é que o fornecimento passou a ser por vinte e quatro horas, só que produzindo essa energia à base de óleo diesel, uma forma que além de agredir o meio ambiente, não permite a instalação de grandes empreendimentos”, ressaltou o chefe do Executivo Estadual, ao informar que a obra tem investimento compartilhado entre a Celpa e o Tesouro do Estado.

“Independente do recurso ser proveniente dos cofres públicos ou da empresa, esse linhão é fruto do esforço de todos os paraenses, que se dedicam à construção de um estado melhor. Mas não é só energia firme que chega hoje, chega também internet em fibra ótica, com qualidade, e isso é, sem dúvida, um outro marco histórico que precisa ser dividido com todos que contribuíram, pois obras dessa natureza não pertencem a um governo, porque só são possíveis pelo apoio coletivo de toda a sociedade”, finalizou o governador Simão Jatene.

A subestação de Ponta de Pedras, na Ilha do Marajó, é conectada à subestação de Vila do Conde, em Barcarena, por 17 quilômetros de cabos em cada circuito, beneficiando mais de 30 mil pessoas no município. O deputado estadual Airton Faleiro (PT) elogiou o esforço governamental para levar energia firme ao Marajó. “Se não fosse a decisão política do governador Simão Jatene, essa obra não teria sido feita”, garantiu.

As obras em Ponta de Pedras são a parte inicial da interligação de energia firme na Ilha do Marajó, que também prevê a ampliação e construção de mais subestações e rede, que beneficiarão municípios como Soure, Salvaterra, Cachoeira do Arari, Santa Cruz do Arari, Anajás, Chaves, Afuá, São Sebastião da Boa Vista e Muaná.

O presidente da Celpa, Raimundo Nonato Castro, afirmou que a inauguração marca um novo tempo na vida do povo marajoara. “Estamos muito felizes em poder vivenciar esse momento e contribuir para o desenvolvimento do Marajó com energia firme para acpopulação e segura para o meio ambiente”.

Desenvolvimento

O comerciante Cristiano Lima Tavares já faz planos para melhorar seu empreendimento comercial, o Restaurante e Açaí do Tide. Com a energia de qualidade ele vai poder estocar o principal atrativo do seu restaurante, o açaí, em refrigeradores, o que até hoje não era possível. “Não adiantava ter o equipamento se a gente não tinha energia. Tive muitos prejuízos com mercadoria por causa dos blackouts constantes, eu até investi em um gerador próprio pra evitar prejuízos maiores, mas agora tudo vai ser diferente”.

O proprietário do Hotel Reponta, Manoel Araujo, também planeja ampliar seu empreendimento. “Tenho certeza que teremos novos negócios aqui e mais turistas também. Agora podemos investir em reformas e equipamentos, pois agora teremos condições de dar mais conforto para os hóspedes”.

Navegapará

O município de Ponta de Pedras é a porta de entrada da fibra ótica no Marajó, abrindo os caminhos para que a tecnologia chegue, em breve, também aos municípios de Soure e Breves, e depois para toda a região. A Empresa de Tecnologia da Informação e Comunicação do Estado (Prodepa), em parceria com a Celpa e usando um cabo subaquático, implantou uma estrutura de fibra ótica, que será responsável pela transmissão de dados, interligando a ilha do Marajó à rede pública de internet.

São 24 pares de fibra com 10,7mm de diâmetro total. Isso representa o transporte de dados em alta velocidade, proporcionando o alcance de taxas de transmissão da ordem de 40 Gbps. Ponta de Pedras é o primeiro município do arquipélago a receber internet via fibra ótica.

O Navegapará já está disponível para a população em um ponto de acesso livre na praça da cidade e outro no terminal hidroviário, com internet gratuita via wi-fi. Dilson Gomes, morador do bairro Campinho, comemorou a novidade. “Nos éramos carentes de internet, o serviço aqui era bem difícil, mas agora temos sinal de qualidade e o nosso povo só tem a ganhar com isso, que vai nos ajudar muito”.

Em Ponta de Pedras já foram interligados e estão em pleno funcionamento 20 pontos do Navegapará, entre eles: Adepará, prefeitura, secretarias municipais de Cultura, Assistência Social (Conselho Tutelar) e Saúde, duas escolas estaduais e cinco municipais, Polícia Militar, Cras, estádio municipal e duas unidades de saúde. No total, serão interligados 34 pontos, entre órgãos municipais e estaduais, como unidades da Seduc, Semed e Emater, melhorando a conectividade e o trabalho de ordem pública no município.

Texto: Dani Filgueiras (Agência Pará)

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Espaço Inovação do PCT Guamá é inaugurado pelo Governo do Estado

Sectet - qui, 30/06/2016 - 20:00
30/06/2016

O governador Simão Jatene inaugurou nesta quinta-feira (30) o Espaço Inovação, do Parque de Ciência e Tecnologia Guamá (PCT Guamá), em Belém, o primeiro do tipo a entrar em operação na região Norte. Entre outras autoridades, a cerimônia teve a presença dos secretários de Estado de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica, Alex Fiúza de Mello, e de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia, Adnan Demachki, além do presidente da Fundação Guamá, Antonio Abelém.

Com a implantação do Espaço Inovação, o Estado dá mais um passo na política de desenvolvimento socioeconômico, inserida nas ações preconizadas pelo programa “Pará 2030”. “Este é um programa de governo que aponta exatamente para 2030, mas que já começou. E este espaço é uma demonstração clara disso. O que ele quer é contribuir para que cheguemos a 2030 com uma sociedade melhor, menos desigual, que tenha uma melhor relação do homem com a natureza, fruto dos estudos que estão sendo feitos aqui”, explicou Simão Jatene.

Para o titular da Sectet, Alex Fiúza de Mello, a iniciativa faz parte da tripla revolução adotada pelo Estado, que leva em consideração conhecimento, produção e novas formas de gestão. “O desenvolvimento depende certamente da verticalização da produção, mas é importante lembrar também que os três pilares se acertam no conhecimento. Uma nova forma de gestão sem o alcance do conhecimento não é possível, e aperfeiçoar a produção verticalizada sem conhecimento, também não. Não por acaso o conhecimento está entre os pilares do Pará 2030, e este prédio já é a materialização desse projeto”, destacou.

Segundo o secretário, todos os laboratórios do prédio terão obrigatoriamente o compromisso de servir ao desenvolvimento das cadeias produtivas. “Esse espaço é um embrião, o primeiro construído na região amazônica para facilitar aquilo que é de mais importante e imaterial, que é a geração de uma nova mentalidade. Aqueles que fazem ciência têm que entender que ela também tem que servir à geração de emprego e renda e de novos negócios e desenvolvimento”, pontuou o secretário.

Pesquisa – A construção e consolidação do Espaço Inovação, principal prédio do PCT, são de responsabilidade do Governo do Pará, por meio da Sectet. O prédio, que recebeu um investimento de cerca de R$ 20 milhões, é composto por seis laboratórios avançados de pesquisa e desenvolvimento, quatro ligados à Universidade Federal do Pará (UFPA) e dois à Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), divididos em quase oito mil metros quadrados. O parque foi construído em uma área de 73 hectares cedida pela UFPA e pela Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra).

“As inovações que daqui sairão vão contribuir para que as diversas camadas sociais possam se integrar melhor no processo produtivo, melhor resultado, pois vão agregar valor as nossas matérias-primas, gerando emprego e renda para os paraenses”, reiterou Simão Jatene.

Entre os e laboratórios instalados no centro está o de Agregação de Valor para Produtos Agroindustriais (Agroind/ Embrapa), que oferece serviços de análises de produtos da biodiversidade. “O foco é trazer produtos que tradicionalmente não têm um valor agregado, não são usados, e gerar outros que tenham aceitação para o nosso mercado consumidor alimentício. Também temos uma linha que vai trabalhar com a prospecção de biomoléculas que podem ter finalidades na agricultura, por exemplo, como bioherbicidas, bioinseticidas”, antecipou o coordenador do laboratório, Marcos Henê Chaves.

Entre os exemplos trabalhados estão algumas cadeias da biodiversidade com potencial para entrar no mercado como produto agrícola ou insumo. “Nesse contexto teremos inicialmente o foco na palma ou no dendê. Hoje Pará responde por 95% da produção brasileira de óleo”, afirmou Marcos Henê. Embora o óleo seja extremante importante, a intenção é pensar em coprodutos que têm potencial de mercado e possam atender determinadas demandas, como é o caso da fibra da palmeira.

Biocombustível – O Espaço de Inovação também contempla estudos e pesquisas de oleaginosas para a obtenção de produtos de uso corrente nas indústrias química e alimentícia. “O grande incremento que a gente pretende dar para a indústria local, que já é muito forte, é justamente poder fornecer dados, parâmetros de qualidade, físicos e químicos, e de pesquisa. Nesse sentido podemos inclusive ajudar a reduzir os problemas delas com rejeitos”, afirmou Luis Adriano Nascimento, um dos coordenadores do Laboratório de Óleos Vegetais e Derivados.

Entre os estudos desenvolvidos está a produção de biocombustível. “Pegar um rejeito da indústria oleoquímica e transformá-lo em biocombustível. É desta forma que a gente pretende contribuir para o desenvolvimento do Estado. O Pará tem uma potencialidade enorme na palma, buriti, pracaxi, ucuuba, castanha, entre outras espécies que podem ser trabalhadas aqui e virar biodiesel. Esse tipo de combustível é uma realidade que está aí para ficar”, ressaltou Adriano Nascimento.

O prédio também comporta empresas de base tecnológica que têm por essência investimentos em inovação: Inteceleri Soluções Ltda., Idee Amazônia, Kalola e RVC Empreendimentos. Durante a inauguração, houve a assinatura dos contratos de uso entre as empresas – selecionadas em edital da Sectet – e a Fundação Guamá, responsável pela gerência do parque. Ainda durante a cerimônia, Simão Jatene assinou a carta de encaminhamento da Lei Estadual de Inovação para a Assembleia Legislativa, que tem como objetivo incentivar a pesquisa, o desenvolvimento científico e a inovação.

Texto: Lidiane Sousa (Agência Pará) | Fotos: Thiago Gomes (Agência Pará)

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Pará Profissional

Sectet - qui, 30/06/2016 - 16:51
30/06/2016

Projeto de Lei que cria o Programa Pará Profissional é encaminhado à Alepa 

Promover a qualificação para o trabalho de jovens e adultos por meio da Educação Profissional e Tecnológica. Esse é a base do Programa Pará Profissional, cujo projeto de lei foi assinado pelo Governador do Estado, Simão Jatene, e encaminhado para apreciação e aprovação da Assembleia Legislativa do Estado do Pará (Alepa). A assinatura do projeto se deu durante o lançamento do Programa Pará 2030, ocorrida ontem, 29, no Hangar - Centro de Convenções e Feiras da Amazônia.  

O Programa Pará Profissional é uma ação coordenada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Educação Técnica e Tecnológica (Sectet) e está voltado ao estabelecimento de uma política consistente e eficaz de formação profissional e tecnológica em todas as regiões paraenses. Tem como principal finalidade dinamizar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica, nas suas diversas modalidades, nos níveis de formação inicial e continuada, qualificação e certificação de habilidades profissionalizantes, técnico, tecnológico superior e de pós-graduação.

Ao todo, três estratégias estão previstas para a oferta de cursos no âmbito do Programa. A primeira depende dos recursos financeiros e estruturais do Estado, por meio do uso das Escolas Tecnológicas existentes para a oferta de cursos. A segunda estratégia diz respeito à ação articuladora da Sectet para angariar parcerias com o objetivo de realizar cursos em outras instituições, como escolas municipais e estaduais de ensino fundamental e médio ou em espaços cedidos por empresas parceiras. A terceira prevê a contratação dos serviços nacionais de aprendizagem e as instituições da rede federal de educação profissional e tecnológica.  

"Após um longo percurso, desde a concepção do Programa, passando por consultas a vários órgãos e intensas discussões, é com grande satisfação que vemos este ato de encaminhamento da minuta do Projeto de Lei do Pará Profissional à Alepa. Após sua aprovação, teremos um efetivo Programa de Educação Profissional e Tecnológica, que tem como principal finalidade a de ampliar, flexibilizar e dinamizar a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica em total concordância com as demandas da sociedade e dos setores produtivos do Pará", afirmou o titular da Sectet, Alex Fiúza de Mello. 

Além do Programa Pará Profissional, o Governador do Estado, Simão Jatene, também encaminhou o projeto da Lei Estadual de Inovação, uma iniciativa da Sectet com o objetivo de criar incentivos à produção e aplicação de conhecimentos científicos para a criação de um cenário que favoreça a inovação no Estado. Uma reunião com todas as lideranças da Alepa já está planejada para ocorrer em julho, com o objetivo de discutir as vantagens dos projetos encaminhados à Assembleia.  

Texto: Igor de Souza – Ascom Sectet

 

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